POUPARCAR ACONSELHA ADAPTE A SUA CONDUÇÃO AO ESTADO DO TEMPO
07-02-2014 15:13
A Condução e as condições meteorológicas adversas
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As condições meteorológicas que caracterizam o Outono e o Inverno são factor de risco acrescido na condução. Chuva, nevoeiro, gelo e neve alteram substancialmente as condições da circulação rodoviária, cabendo ao condutor adoptar comportamentos ajustados a estas situações e adaptar a condução às várias circunstâncias com que vai sendo confrontado. Os principais factores que concorrem para uma maior perigosidade da condução sob condições meteorológicas adversas são: ![]() |
Para atenuar estes efeitos é necessário que o condutor:
Verifique regularmente as condições técnicas do seu veículo.
Adapte a condução ao estado do piso, às condições de visibilidade, ao estado e carga do veículo, às suas próprias condições psicofisiológicas e à intensidade do tráfego.
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Pneus - O piso molhado ou escorregadio provoca diminuição considerável das condições de aderência, as quais podem ainda ser agravadas por pneus em mau estado. Por isso há que verificar o seu bom estado de conservação e a pressão, mantendo-a de acordo com o prescrito pelo fabricante, não esquecendo o sobresselente. |
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Sistema de iluminação e sinalização - Os faróis, as luzes de presença, de travagem (stops) e os pisca-pisca devem encontrar-se em boas condições de funcionamento. A limpeza dos vidros dos elementos ópticos é essencial. No caso dos faróis, a sujidade pode reduzir-lhe a intensidade em 40%. |
| É importante assegurar também o bom funcionamento do sistema de travagem, da bateria, dos amortecedores, do limpa pára-brisas e do estado de conservação das escovas. | |
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| O comportamento do condutor Sendo, nestas condições, a deficiente visibilidade e a diminuição da aderência ao piso os maiores problemas, os principaiscomportamentos a adoptar são: |
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| Mas porquê adoptar estas precauções |
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| Aumento da distância em relação ao veículo da frente (distância de segurança) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Atenção: Na condução sob condições atmosféricas adversas o condutor deve evitar a realização de manobras desnecessárias, sobretudo da manobra da ultrapassagem e reforçar a adopção de uma condução defensiva, adaptando a sua condução, particularmente, à redução da visibilidade e da aderência ao piso. Quando viajar com condições meteorológicas adversas, sintonize as rádios nacionais e/ou locais para obter informações sobre o estado do tempo e das condições do tráfego nas vias. Base legislativa
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O piso molhado ou escorregadio faz com que a distância de travagem (distância percorrida pelo veículo desde o momento em que o condutor inicia a travagem, até à sua imobilização total) aumente e consequentemente, a distância de paragem se for necessário parar o veículo. Assim, facilmente se compreende que em tais situações a distância de segurança, que depende apenas da avaliação do condutor, deve ser aumentada. Se o condutor do veículo da frente tiver que fazer uma travagem/paragem brusca ou uma diminuição inesperada de velocidade, o condutor que o precede terá tempo para agir, minimizando, assim, o risco de colisão.
A distância de travagem é tanto maior quanto mais elevada for a velocidade. É pois necessário reduzi-la quando a visibilidade se encontra diminuida. Só assim é possível travar dentro do espaço visível, espaço este que é menor com chuva, nevoeiro ou neve.
Há que considerar ainda que quanto mais elevada for a velocidade maior o risco de derrapagem, mais provável com piso molhado ou escorregadio. Contudo, se o veículo entrar em derrapagem o condutor não deve travar, deve desembraiar (para libertar as rodas motrizes) e tentar controlar o veículo por pequenos toques no volante, virando as rodas no mesmo sentido da derrapagem.
Com chuva, nevoeiro ou neve a visibilidade pode ficar muito reduzida. Nestas condições é essencial ser visto pelos outros condutores e restantes utentes da via pública, pelo que deve circular com os médios. Em caso de nevoeiro deve activar, também, o farol de nevoeiro e ter presente que a circulação em máximos pode, neste caso, representar um risco acrescido, pois transformam o nevoeiro num écran branco que reflecte a luz, reduzindo ainda mais a visibilidade. Para ver melhor deve evitar o embaciamento dos vidros, através da regulação do sistema de aquecimento.
No início.
Aquaplanagem ou hidroplanagem
Os peões e os condutores de veículos de duas rodas ficam ainda mais vulneráveis ao circular com chuva. Os chapéus de chuva, no caso dos peões, a chuva nos óculos ou nas viseiras dos capacetes no caso dos "duas rodas", prejudicam-lhes a visibilidade e o barulho da chuva impede-os de ouvir claramente. Têm tendência para fazer movimentos de desvio a fim de evitar a lama e as poças de água.


